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Intenção de Consumo das Famílias cresce em julho

Foto do escritor: Redação - Em Foco Redação - Em Foco

O cenário geral é de melhora dos indicadores. O momento atual continua positivo,

com o aumento de 3,3% da satisfação com o emprego atual e de 3,8% com o nível de renda.

O nível de satisfação com o nível de renda é o maior para o mês desde 2018. Outro aspecto

positivo neste mês foi o aumento de 2,7% da satisfação com o nível de consumo atual, que

levou o índice aos 98,8 pontos. Embora permaneça na zona de insatisfação, esse foi o

melhor resultado para o mês desde 2015.


A perspectiva de consumo é a maior para o mês


desde 2020. Do lado negativo, as famílias catarinenses passaram a ficar insatisfeitas com o

acesso ao crédito (-6,5%). No Brasil, a ICF caiu 0,2%, descontado os efeitos sazonais, em

razão da piora na percepção do mercado de trabalho atual e para os próximos meses.


Seis dos sete indicadores que compõem o ICF melhoraram no mês. O maior

aumento ocorreu na satisfação com a renda (3,8%), e a única queda foi na satisfação

com o acesso ao crédito (-6,5%);


A intenção de consumo cresceu 1,6% entre as famílias que ganham mais e 1% entre

as famílias que ganham menos;


A percepção de maior segurança com o emprego atual cresceu 4,7 p.p.,

representando 50,6% das famílias;


A satisfação com a renda atual aumentou 3,8%, devido ao crescimento de 4,6% entre

as famílias que ganham mais;


Para 55,5% das famílias, a situação financeira está melhor. A percepão de melhora na

renda cresceu mais entre os mais ricos;


As famílias permanecem insatisfeitas com o nível de consumo atual, mas o índice

registrou o melhor resultado para o mês desde 2015 ao crescer 2,7% no mês;


A satisfação com o acesso ao crédito caiu 6,5%, principalmente pela redução de 6,9%

da satisfação entre as famílias que ganham menos;


A proporção das famílias que acreditam que o acesso ao crédito está mais fácil recuou

4,3 p.p. em julho, representando 36,1% dos entrevistados. Em contrapartida, a

proporção daqueles que acreditam que está mais difícil cresceu 2,7 p.p., totalizando

36,6% dos entrevistados;


A satisfação com a momento para a compra de duráveis voltou a crescer após cinco

meses de queda;


Mesmo mês do ano anterior


Frente ao mês de julho de 23, a ICF cresceu 11,8%. O aumento foi influenciado,

principalmente, pela expansão de 15,9% da intenção de consumo entre as famílias

que ganham menos;


Todos os subindicadores cresceram nesse comparativo, com exceção do momento

para compra de bens duráveis (-3%);


A satisfação com o emprego atual cresceu 22,1%. Para os que ganham menos, a

satisfação aumentou 30,4%, enquanto para aqueles que ganham mais, a satisfação

avançou 0,3%.


A satisfação com a renda atual cresceu 9,7%, devido ao crescimento de 11,1% entre

as famílias que ganham até 10 SM;


A satisfação com o acesso ao crédito caiu 4,2% no período, devido ao recuo de 5,5%

entre as famílias que ganham mais de 10 SM;


Fecomércio SC | Intenção de Consumo das Famílias - ICF

Fecomércio SC | Intenção de Consumo das Famílias - ICF


Após permanecer estável em junho, a Intenção de Consumo das Famílias em Santa

Catarina atingiu 115 pontos em julho – a terceira maior intenção de consumo do país, atrás

apenas do Amazonas (120,5 pontos) e de Alagoas (117 pontos). Entre as faixas de renda, a

intenção de consumo cresceu mais entre os mais ricos (1,6%). Em comparação com julho de

2023, a intenção cresceu 11,8%, resultado do aumento de 15,9% na intenção de consumir entre as famílias que ganham menos. Entre as famílias com maior renda, a ICF cresceu 0,8% nesse

comparativo.


Satisfação com o emprego atual A satisfação das famílias em relação ao emprego atual cresceu 3,3%, chegando a 141,6 pontos. Frente ao mês de julho do ano passado, a satisfação cresceu 22,1%. A satisfação também é superior ao período da pré-pandemia (fevereiro de 2020).


Entre as diferentes faixas salariais, a satisfação com o emprego atual é maior entre as

famílias que ganham mais. Para os que ganham até 10 salários mínimos, houve um aumento

de 3%, elevando o indicador para 141,4 pontos. Em contraste, para aqueles com

rendimentos superiores a 10 salários mínimos, a satisfação permaneceu chegou a 142,3

pontos, registrando alta de 4,5% no período.


Segurança em relação ao emprego atual


Considerando ambas as faixas de renda (categoria total no gráfico abaixo), 50,6% dos

entrevistados dizem estar mais seguros em relação ao emprego atual. Essa percepção cresceu

4,7 pontos percentuais em relação ao mês de junho, quando a sensação de maior segurança

foi relatada por 46,3% dos entrevistados. No outro extremo, 9% afirmaram que estão menos

seguros. A percepção de insegurança caiu 0.3 p.p em relação a junho. Por outro lado, 33%

sentem-se iguais ao ano passado e 7,3% estão desempregados.


Em famílias com rendimentos de até 10 SM, 50,5% relatam se sentir mais seguras. A

percepção de maior segurança cresceu 4,2 p.p na passagem do mês. Por outro lado, 9,1%

estão menos seguras. A percepção de insegurança cresceu 0,1 p.p. Por outro lado, 32,3%

relatam sentirem-se igualmente seguras em comparação ao ano passado.


Entre as famílias mais ricas, 51% relataram se sentir mais seguras; 35,7% relataram se

sentir iguais ao ano passado, e 8,7% estão se sentindo menos seguros. Em comparação com

o mês de junho deste ano, a percepção de insegurança caiu 1,5 p.p., enquanto a percepção de

segurança com emprego atual cresceu 4,6 p.p.


Satisfação com a renda atual


A satisfação das famílias em relação à renda atual cresceu 3,8% em julho, chegando a

142,8 pontos. O nível de satisfação com o nível de renda é o maior para o mês desde 2018.

A satisfação é 17,7% maior em comparação com o período pré-pandemia (fevereiro de

2020), quando o índice era de 121,3 pontos. Em comparação com o mesmo mês do ano

anterior, o indicador cresceu 9,7%.


O crescimento de 3,8% no mês foi influenciado pela alta de 4,6% na satisfação entre

as famílias que ganham mais de 10 SM (153,1 pontos). Em junho, a satisfação com a renda

nesse grupo tinha sido de 146,4 pontos. Entre as famílias que ganham até 10 SM, o nível de

satisfação cresceu 3,6%, chegando a 139,8 pontos – terceiro mês consecutivo de aumento.

Frente a julho de 2023, a satisfação cresceu 9,7%, devido ao crescimento de 11,1%

entre as famílias que ganham até 10 SM. Entre as famílias que ganham mais do que isso, a

satisfação com a renda atual cresceu 5,2% nesse comparativo.


Situação em relação à renda atual


Ao analisar as respostas dos entrevistados, observa-se que a maior parcela indicou

que a renda atual está melhor (55,5%). A percepção de melhora cresceu 5 p.p no mês. Ao

mesmo tempo, o percentual dos que declararam piora na renda caiu 0,4 p.p, representando

12,7% dos entrevistados. 31,2% dos entrevistados indicaram que a situação atual é igual à do

ano passado.


Entre as famílias que recebem até 10 SM, predomina a percepção de que a situação é

melhor (percepção para 53,7% dos respondentes). A percepção de melhoria aumentou 4,8

p.p. na passagem do mês. Ao mesmo tempo, a percepção de piora caiu 0,1 p.p., chegando a

13,9% das famílias em julho. Por outro lado, 31,7% informaram que a renda está igual.


Para aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos, a percepção de melhora na

renda atual cresceu 5,6 ponto percentual, representando 61,7% das famílias. Enquanto isso, a

percepção daqueles que notaram piora caiu 1%, totalizando 8,7% dos entrevistados. Aqueles

que consideram que a situação permanece a mesma representam 29,6%, uma queda de 4,6

pontos percentuais em relação a junho.


Nas famílias com renda até 10 SM, predomina a percepção de que estão comprando

menos, com 37,6% tendo relatado essa percepção, essa percepção caiu 0,3 p.p. no mês.

Além disso, o percentual dos que relataram avanço nas compras cresceu 3,1 p.p. e agora são

31,2%. O padrão de consumo do ano passado foi mantido por 31% das famílias.


Nas famílias com renda acima de 10 SM, tem-se que 40,8% afirmam que estão

comprando mais, aumento de 0,5 p.p. Em seguida, 35,2% relataram estar comprando a

mesma coisa, queda de 1 p.p. A percepção de que o nível de compra é menor aumento 0,5,

representando 24% dos consumidores.


Acesso ao crédito


A satisfação com o acesso ao crédito caiu 6,5% em julho, chegando a 99,5 pontos.

Com a queda do índice, as famílias catarinenses passaram a ficar insatisfeitas com o acesso

ao crédito. Em relação a julho do ano passado, a satisfação caiu 4,2%. Comparada a

fevereiro de 2020 (pré-pandemia), a satisfação caiu 9,5%.


A queda de 6,5% no mês foi influenciada, principalmente, pela redução de 6,9% na

satisfação entre as famílias que ganham até 10 SM (92,7 pontos). Com isso, as famílias que

ganham menos permanecem insatisfeitas com o acesso ao crédito. Entre as famílias que

ganham mais de 10 SM, o nível de satisfação caiu 5,5%, chegando a 123 pontos.


Frente a julho de 2023, entretanto, a satisfação caiu 4,2%, devido à queda de 5,5%

entre as famílias que ganham menos de 10 SM. Entre as famílias que ganham mais do que

isso, a satisfação com o acesso ao crédito caiu 0,6%.


Percepção do acesso ao crédito


A proporção das famílias que acreditam que o acesso ao crédito está mais fácil recuou

4,3 p.p. em julho, representando 36,1% dos entrevistados. Em contrapartida, a proporção

daqueles que acreditam que está mais difícil cresceu 2,7 p.p., totalizando 36,6% dos

entrevistados. Os que acreditam que a situação é a mesma do ano passado representam 10%.


Entre os que recebem até 10 SM, 40,5% declaram que o acesso ao crédito está mais

difícil, aumento de 2,7 p.p. no mês. Para 33,3% dos entrevistados dessa classe, está mais

fácil. A percepção do aumento da facilidade caiu 4,1 p.p. no mês. Os que acreditam que a

situação é a mesma do ano passado representam 10,2%.


Entre aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos, 45,9% declaram que o

acesso ao crédito está mais fácil. Embora isso represente a maioria, houve uma deterioração

nessa percepção, com uma queda de 4,6 pontos percentuais no último mês. Em

contrapartida, houve aumento de 2,6 p.p entre aqueles que acreditam que o acesso ao crédito

está mais difícil, chegando a 23% dos entrevistados no mês.


Momento para compra de duráveis


O momento para compra de duráveis, indicador que mede a intenção de consumir

bens duráveis, cresceu 0,6% em julho, registrando 71,8 pontos. Frente a julho de 2023,

entretanto, o indicador caiu 3%. Já em comparação com fevereiro de 2020, mês que

precedeu a pandemia, o componente caiu 13,7%.


A satisfação com o momento para compra de duráveis caiu somente entre as famílias

que recebem menos de 10 SM. Houve redução de 0,2% entre famílias de renda mais baixa,

enquanto cresceu 2,4% entre as famílias mais ricas. Desta forma, em termos absolutos, os

índices são de 69,9 e de 88,8 pontos, respectivamente.


Percepção do momento para compra de duráveis


Para 58,6% dos entrevistados, o momento para compra de bens duráveis é negativo.

A percepção de que o momento é negativo permaneceu estável no mês. Por outro lado, a

proporção dos que acreditam ser um momento positivo para essas compras cresceu 0,4 p.p.

representando 30,4% do total.


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