Em junho de 2021, a Disney e Pixar lançaram Luca, animação que fez sucesso entre o público e a crítica e parecia a grande favorita à temporada de premiações em 2022. Mas agora, na reta final do ano, esse jogo pode ter virado e Encanto é o novo desenho animado que promete roubar os holofotes com uma história original e músicas incríveis, criadas pelo indicado ao Oscar Lin-Manuel Miranda, responsável pela trilha sonora de Moana - Um Mar de Aventuras e, mais recentemente, do musical Em Um Bairro de Nova York, da HBO.
A animação é protagonizada pela jovem Mirabel (dublada originalmente pela atriz de Brooklyn Nine-Nine Stephanie Beatriz), parte da família Madrigal, em que todos os membros têm um dom mágico e único - exceto ela. Sentindo-se sempre inferior por não ter nenhum superpoder, Mirabel acaba sendo a responsável por proteger os dons de seus familiares quando um incidente acontece com a casa. Para isso, ela precisará investigar o paredeiro de um parente que, ao que tudo indica, foi banido por ter um poder considerado perigoso.
O primeiro grande atrativo de Encanto é o visual de encher os olhos: ambientado em uma região fictícia da Colômbia, a animação traz o universo cultural e multicolorido da América Latina. Além disso, os dons mágicos da família Madrigal ganham representações fantásticas na tela, combinados ao clássico design de personagens da Disney - mas desta vez com "princesas" que fogem do padrão.
Desta vez, vale ressaltar, o filme aposta na diversidade em tons de pele, cabelos e traços étnicos que tornam os desenhos mais marcantes. Quem gostou de histórias como Viva - A Vida é Uma Festa e Moana - Um Mar de Aventuras provavelmente vai se divertir com a trama e os personagens de Encanto também.
As principais temáticas abordadas pela história também têm tudo para capturar o público mais velho e gerar muita identificação: família e autopercepção são os assuntos mais discutidos em Encanto. Mirabel é a única pessoa do clã que não recebeu um dom extraordinário como os de seus parentes e vive em uma comunidade que, mesmo sem querer, gera nela um sentimento de não pertencimento, ainda mais acentuado se levarmos em consideração que as duas irmãs delas têm alguns dos poderes mais admirados pelos outros.
por: adoro cinema